terça-feira, 16 de novembro de 2010

O papel da mulher no judaísmo - Teologia

Setembro de 2009

Os judeus têm como crença principal a existência de apenas um DEUS, o fundador de tudo. O judaísmo é considerado a primeira religião monoteísta a surgir na história. O estado de Israel é onde concentra-se o maior número de praticantes dessa religião.
O Judaísmo é igualitário, tanto os homens quanto as mulheres têm a mesma importância e são imprescindíveis para nosso povo. O que existe é o preconceito do preconceito. Pode ser considerado uma religião matriarcal. O fato de uma pessoa ser judia ou não (fora os convertidos) implica no fato de sua mãe (e não o seu pai) ser judia. Ou seja, um filho de pai não judeu e mãe judia é JUDEU, enquanto que um filho de pai judeu e mãe não judia não é judeu. Apesar de a lei judaica ser uma só, ela varia de acordo com os costumes de cada região.
Com o passar dos anos o judaísmo foi evoluindo e consequentemente sofrendo significativas mudanças, fazendo com que ele se divida em três partes: os ortodoxos, que não aceitam qualquer mudança na lei religiosa; os conservadores, que modificam a lei mais cautelosamente; e os reformistas, que propõem programas de mudança amplos para a religião judaica.
A mulher é chamada de "Akeret Habayit" - a fundação do lar. É ela que tem a capacidade e as características de segurar uma casa. É preciso estar consciente do grande mérito que é esta função, já que, analisando bem, toda a base da sociedade e de cada indivíduo está em sua casa. Seu principal investimento é em sua família, sim, mas não pelo falso argumento dela ser inferior ou incapaz de fazer outra coisa. É justamente pela importância e delicadeza desta "mini empresa", que exige a astúcia e o toque de uma mulher. Porém, tendo em mente a importância e a proporção certa das coisas, nada impede que uma mulher exerça também outras funções, que esteja envolvida com a sociedade.
Nenhum rabino dirá que a mulher é apenas uma reprodutora e deve ficar trancada em casa. A mulher dá a luz, e através deste ato, torna-se mais próxima do ato da criação e é mais elevada que o homem em alguns aspectos. As mulheres sempre trabalharam junto dos homens, até em atividades fisicamente difíceis e desgastantes, como a agricultura e a construção de estradas.
Talvez quem diga isto é a mídia de pessoas preconceituosas, discursos e filmes que deturpam o sentido do judaísmo e danificam a sua imagem. Devemos sempre procurar o verdadeiro porque e como das coisas com quem realmente lida com elas, e nos livrar dos preconceitos que acabam penetrando na nossa maneira de pensar e ver as coisas.
Israel, mantendo a tradição do judaísmo de ser a vanguarda feminista, foi uma das primeiras nações modernas a ter uma primeira ministra. Golda Meir governou o país de 1969 a 1974, e inclusive, seguindo o exemplo de Débora, conduziu o país durante a pior das guerras para o Estado de Israel, a guerra de Yom Kipur (1973-1974). A cada dia que passa a conquista das mulheres dentro de Israel tem aumentado, permitindo assim que as mulheres assumam posição de destaque na sociedade.
Vale ressaltar que a mulher sempre teve seus direitos garantidos na religião judaica. Porém os judeus nunca cometeram o erro de afirmar que HOMENS e MULHERES são iguais, mas que se completam, um necessita piamente do outro.

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