terça-feira, 31 de maio de 2011

Unicap - Católica vai promover festa junina no dia 10

Da redação da Assessoria de Comunicação da Unicap:

A Universidade Católica de Pernambuco vai promover a sua festa junina, no dia 10 de junho, às 20h, no Clube dos Oficiais, localizado na Avenida João de Barros, 357, Boa Vista. O arrasta-pé será animado pelo sanfoneiro Jorge Neto e pela banda de forró Balaio de Cheiro. Os ingressos já estão à venda na Pró-reitoria Comunitária (térreo do bloco B) e na loja da Fasa (térreo do bloco A). A senha individual custa R$ 10 e a mesa, R$ 40. Mais informações no 2119.4146.

Unicap - Cultura pernambucana ganha presença na Assessoria de Comunicação da Católica


Por: Tifanny Valente

A Assessoria de Comunicação da Católica (Assecom) está de cara nova com as pinturas do artista plástico Marcos Santos. Os desenhos foram concebidos pelo designer Java Araújo, inspirados nas xilogravuras de Jota Borges. Em seu ateliê em São Lourenço da Mata, o artista plástico trabalha com estamparias em camisas, painéis para peças de teatro, pinturas para quadros, esculturas feitas de massa valorizando a figura humana, grafite de rua, pinturas personalizadas para carro, moto, capacete e guitarra. “Gosto mais de desenhar a mão livre, pois o tempo passa sem eu perceber. Eu me entrego mesmo”, conta Marcos Santos.

Quem se interessar pelo trabalho de Marcos pode entrar em contato pelo fone 8816-4922.


domingo, 29 de maio de 2011

Simulação de um "Ao Vivo"

Simulação de um "Ao Vivo" para o telejornal "Lá Vem Cultura" da turma de Jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco da turma 2009.2

A regulamentação de uma "profissão"

Há tempos que no mundo existe a prostituição. A “profissão mais antiga do mundo”, assim como é tratada, existe desde antes de Cristo. Na antiguidade, era praticada por jovens mulheres como uma espécie de ritual de iniciação sexual. Após a civilização, ficaram distintas entre prostitutas pobres e de luxo. Desde então, essa profissão ficou bastante conhecida como um pecado para muitos, na época. Não era de se esperar que uma mulher fosse para a cama com diversos homens, somente, por dinheiro.

Foram queimadas, destrinchadas, estupradas, mortas e violentadas da pior maneira possível. Ao longo dos séculos, foi-se tornando, podemos dizer, normal a prática sexual em troca de dinheiro, mas ainda, em pleno século XXI, existe uma forte faixa de preconceito contra essas profissionais. Meninas novas, de família, estudiosas, bonitas, vendem o corpo para pagar a faculdade, pagar suas contas, ou até mesmo simplesmente por prazer. Mas, o que mais chama atenção não são elas, e sim senhoras de faixa etária avançada, que ainda estão nessa vida.

Flor tem 57 anos de idade e pratica a profissão há quase 40 anos: “Comecei bem nova. Minha família era pobre. Minha mãe era doente e eu não agüentava mais vê-la sofrer daquela forma. Eu tinha que fazer algo e emprego era muito difícil na época. Vendi meu corpo, e ainda vendo para sustentar meus filhos e netos.” Comenta Flor.

O Juiz do Trabalho da 11ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 6ª Região, Doutor André Luiz Machado, afirma que “Uma profissão é regulamentada mediante a promulgação de uma Lei Federal que deve fixar as condições de trabalho, como jornada máxima de trabalho, piso salarial, etc. Levando isso em consideração é possível dizer que o primeiro passo para a regulamentação de uma profissão é o encaminhamento de um projeto de lei que pode ser de iniciativa parlamentar ou do executivo federal.”

A regulamentação da profissão, ou seja, torná-la acessível para que todas possam exercer a profissão amparadas pela lei trabalhista, já vem sendo estudada pelo Deputado Fernando Gabeira, do Partido Verde. Ele é autor de um projeto de lei (PL 98/2003) que prevê a regulamentação das profissionais do sexo. No projeto, havia a previsão de obrigatoriedade de pagamento por serviços sexuais, ou seja, o agenciamento da prostituição.

O projeto foi arquivado no início do ano de 2011. A previsão de obrigatoriedade de pagar pelo serviço gera um direito, subjetivo por parte das profissionais de sexo, de cobrar as parcelas devidas por serviços prestados. A descriminalização das condutas previstas nos artigos 228, 229 e 231 do Código Penal, permitiam que terceiros pudessem agenciar serviços sexuais, fato que poderia gerar a existência de vínculo de emprego entre as profissionais de sexo e seus agenciadores.

“A prostituição não é conduta tipificada no Código Penal. Entretanto, é crime favorecer ou promover a prostituição (artigos 228, 229 e 331 do CP). A falta de regulamentação da profissão do sexo em muito pode ser explicada pelo conservadorismo de parte significativa da população.” Ressalta Dr. André Luiz Machado.

A regulamentação de uma profissão tem diversos efeitos jurídicos: limitação de jornada, piso salarial, fiscalização das condições de trabalho, benefícios previdenciários, criação de órgão de fiscalização da profissão, criação de sindicatos da categoria com poderes de representação judicial e extrajudicial em favor dos direitos coletivos etc. Então, deve-se lembrar que não se deve somente ao Poder Judiciário a competência para promover a regulamentação de profissões em geral. Essa tarefa faz parte da mobilização dos interessados junto aos seus representantes parlamentares. Ao poder judiciário caberá apenas esclarecer os conflitos da relação jurídica existente entre a profissional do sexo e seus clientes.

Jayme Bevenuto, professor de Direito da Universidade Católica de Pernambuco, ressalta fatos importantes da profissão: “Em relação a todas as outras profissões, não se deve esquecer aposentadoria e licença médica. As questões de saúde devem ser um ponto bastante estudado e não podem ser esquecidos de forma alguma. Eu acredito que a aposentadoria deveria ser aceita e também, conseqüentemente, a carteira assinada, mas aí entra a história de ‘quem vai assinar essa carteira?’. Os chamados ‘bordeis’ devem ser os ‘patrões’, podemos dizer assim, dessas profissionais do sexo. Então, temos que rever toda essa análise de permitir a veiculação desses estabelecimentos.”

Há uma promessa de regulamentação, mas há muito a ser estudado. Enquanto isso, as profissionais do sexo sofrem preconceito e ainda sim, são violentadas e maltratadas por muitas pessoas que não vêem nisso, um trabalho de, muitas vezes, necessidade.

Inovação na Medicina

(Foto: Internet/Divulgação)

Ao longo do tempo, a medicina vem sofrendo diversas formas de avanço. Tanto nos remédios, com a criação dos antibióticos e antiinflamatórios, quanto nos aparelhos tecnológicos que servem para diagnosticar qualquer tipo de doença ou infecção.

Muitos desses aparelhos já são utilizados por clínicas médicas e hospitais de grande porte. Os mais comum é o Raio X, que utiliza radiação para verificar qualquer mudança no corpo. A Ressonância Magnética veio como um avanço, após o Raio X. Ela permite imagens em duas ou três dimensões, de qualquer parte do corpo. É um exame moderno, pois não utiliza radiação e sim, um forte campo magnético e ondas de rádio que permitem a formação de imagens.

O Laboratório de Fisioterapia Cardiopulmonar da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está realizando um projeto, financiado pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE), de um equipamento desenvolvido na Itália, no final dos anos 90, e disponibilizado para pesquisa em 2003.

No Brasil o primeiro equipamento foi da Escola Paulista de Medicina, o segundo da Universidade Federal de Minas Gerais e, o da UFPE, foi o terceiro (em abril de 2009), sendo na época, o oitavo aparelho no mundo. O projeto tem a coordenação da professora de Fisioterapia da UFPE, Armèle Dornelas de Andrade.

O nome do equipamento é Pletismógrafo opto-eletrônico, da empresa Italiana, BTS Bioengineering. É um equipamento de pesquisa que avalia a função pulmonar utilizando oito câmeras de alta resolução e um software que calcula as medidas dos volumes pulmonares distribuídos em três compartimentos da caixa torácica e dos dois hemitórax, separadamente.

O instrumento, além de informar o percentual da distribuição do volume pulmonar ocupado nos compartimentos da caixa torácica pulmonar, caixa torácica abdominal, região do abdômen, durante a respiração tranquila e o exercício em pacientes com alterações de saúde que interfiram na respiração, também mede a falta de sincronia torácico-abdominal.

Cyda Reinaux, Mestre em Fisioterapia, do Laboratório de Fisioterapia Cardiopulmonar da Universidade Federal de Pernambuco conta que “os voluntários geralmente são pacientes envolvidos nas pesquisas e sentem-se privilegiados em poder ter acesso a um aparelho novo e poder proporcionar auxílio no diagnóstico e acompanhamento da resposta terapêutica da sua doença.”. Ressalta Cyda.

“Esse trabalho ainda está sendo aplicado somente para pesquisa. Os médicos que entendem o que o aparelho proporciona que é, avaliar a distribuição dos volumes da caixa torácica, estão animados, pois é uma proposta inovadora, que nenhum aparelho ofereceu ainda. Então, isso vai melhorar além do diagnóstico, o acompanhamento terapêutico do paciente feito através do tratamento medico que é proporcionado.” Frisou Armèle Dornelas.

Já foram realizados trabalhos em crianças, adolescentes, adultos, idosos, obesos, pessoas que praticam exercício e asmáticos. Qualquer um que tenha doença que afete o aparelho respiratório pode ser avaliado.O aparelho não oferece risco nenhum a quem o utiliza, pois avalia o mesmo de forma evasiva.

O paciente coloca sensores que percebem a respiração do mesmo, fazendo com que o aparelho filme todo o processo de deslocamento da caixa torácica que é transformado em volume pulmonar através de um cálculo. “Ele só respira na frente do aparelho, não precisa fazer esforço nenhum, nem colocar bocal nem nada. São oito marcadores que são colocados na região torácico-abdominal, na frente e atrás do tórax. O deslocamento é calculado para verificarmos o volume pulmonar do paciente. Dependendo do teste, meia hora à uma hora.” Comentou Cyda.

No Laboratório de Fisioterapia Cardiopulmonar da UFPE, existem vários aparelhos novos que estão sendo estudados. A Plataforma Vibratória, mais nova aquisição do Laboratório que chegou este mês, é um instrumento que vibra, quando o paciente o toca, determinando a frequência que desloca minimamente contra ações da musculatura que possa ser trabalhada, com isso, aumentando a hipertrofia e a força muscular. A proposta é para aqueles que têm fraqueza muscular.

Fotos: Vítor Albuquerque/Divulgação

Confira o áudio da entrevista com Cyda Reinaux! Clique aqui.

Outras informações, acesse o site da empresa: BTS Bioengineering

terça-feira, 24 de maio de 2011

Unicap - Curso de Publicidade e Propaganda expõe grandes marcas no Vitrine


Que os alunos do curso de Publicidade e Propaganda são criativos, isso todos já sabem. Mas a cada ano eles se superam na Feira de Promoção de Vendas da Universidade Católica de Pernambuco , o “Vitrine”. A feira tem o intuito de promover marcas que são previamente selecionadas pelos estudantes da graduação. O evento aconteceu na manhã desta terça-feira (24), no térreo do bloco G, e contou com a participação dos alunos a partir do 5º período.

Muita gente, animação, músicas, prêmios e diversão. Cada equipe teve a oportunidade de expor as vantagens da empresa que escolheu. As participantes foram a Hyundai, Lojão dos Games, Karintó, São Braz, Vitarella, Xbox, Uatt?, Extrabom Supermercados, Família Ovo, Faultless e Na Nuca Acessórios. Os alunos fizeram jogos para sorteio de brindes e puderam praticar atividades educativas em troca dos prêmios.

Todos que passavam pela feira paravam, nem que fosse para se divertir com os jogos digitais e os jogos de memória. Cada participante deixava seu nome e, depois, se fosse sorteado, era contactado para o recebimento do prêmio.

Sílvia Sena, estudante do 5º período de Publicidade, conta um pouco da experiência: “Nós temos a oportunidade de escolher uma marca para divulgá-la. Minha marca é a Família Ovo e os concorrentes fazem o jogo da memória e quem vencer vai ganhar um quadro da empresa. Eu acho essa experiência muito boa, pois o que vejo na teoria, todos os procedimentos e segredos, posso por em prática aqui na feira. É uma ótima oportunidade,” ressaltou.

Thiago de Castro, promotor da empresa Hyundai, comenta: “O Vitrine é muito importante para divulgarmos nosso trabalho. Agradeço a preferência e acho que esta é uma oportunidade que vai beneficiar tanto a Universidade quanto nossa empresa, que é uma das que mais cresce no mercado,” frisou.

Entrevista com Eronides Campelo

Eronides Campelo – Gerente de Projetos de Engenharia do Departamento de Trânsito de Pernambuco - DETRAN-PE

Vítor Albuquerque – Qual a solução para desafogar o trânsito no Recife?

Eronides Campelo – O trânsito de Recife possui um volume de tráfego excessivo para sua capacidade viária. Quando temos um volume superior à capacidade, temos um congestionamento, um travamento no trânsito. A cidade não foi preparada para o volume de tráfego que existe hoje. Recife foi uma cidade que cresceu de forma espontânea e sem a presença do veículo. A cidade que tem mais de 450 anos, e vida de veículo, quase 120. Então, há de se convir que a cidade conviveu quase 300 anos sem a presença do automóvel. Não podia ser uma cidade planejada para tal. Então, as vias tinham uma dimensão até razoável para o deslocamento das pessoas, sem a presença do automóvel. Com o crescimento excessivo populacional e de frota veicular nos centros urbanos, as vias ficaram subdimensionadas para o volume excessivo. A solução próxima é a sinalização das vias para administrar o trânsito, até com engenheiros de tráfego. Mas com o crescimento da frota veicular a capacidade da via fica comprometida e o que foi regulamentado, já não é atendido. Passamos então para a segunda fase, que a fase de otimização dessa sinalização. É feito um sincronismo dos semáforos, vias de mão dupla, tornam-se mão única, a construção de determinados corredores etc.

VA – Em horário de pico, encontramos um trânsito maior. Mas, quando há esse trânsito em uma via que não é comum esse tipo de tráfego, achamos estranho, Mais à frente, notamos que é algum serviço sendo feito na pista ou em algum poste de luz. O senhor não acha esse horário incoveniente para esse tipo de atividade?

EC – Sem dúvida. Há uma ineficiência em termos de programação algumas vezes de alguns serviços e alguns eventos também, que às vezes por falta de espaço, muitas vezes se deslocam para a via, causando um transtorno maior. Temos um calendário vasto de eventos em Recife que se deslocam para o leito das vias, como na realidade eles deveriam ser deslocados para estádios, clubes, para áreas que não trouxessem problemas para o tráfego de trânsito.

VA – Sobre o projeto da Avenida Conde da Boa Vista. Se a intenção desse projeto foi aliviar o tráfego, por que só foi contruída uma via para carros populares?

EC – O corredor Leste-Oeste teve grandes limitações. Na Avenida Caxangá foram tomadas medidas para desafogar o trânsito, como a ultrapassagem de ônibus nas paradas. Criamos algumas altas para não congestionar o corredor quando havia uma necessidade de estocagem para o giro à esquerda, ou seja, foram várias medidas visando à melhoria do tráfego. A respeito da Conde da Boa Vista, ela tem dimensões inferiores à Avenida Caxangá, então não poderia existir o mesmo resultado. Houve a insistência de técnicos sobre a instalação desse corredor, o qual já era esperado um conflito maior, e foi com muita luta que a prefeitura, na boa intenção de dar um resultado favorável para a população, construiu esse corredor, já que a grande parte da população utiliza o transporte público.

VA – Sobre o projeto do corredor da Avenida Agamenon Magalhães. O que vocês têm em mente?

EC – Vimos algumas soluções de transporte elevado, com a construção de um corredor em cima do canal, para atender a demanda que temos de norte sul da cidade. Vimos um grande tráfego na Agamenon, por ser a primeira perimetral a ser usada pelos motoristas para se deslocar de norte a sul da cidade. Então, é uma via muito solicitada. Como tem uma demanda desse tamanho, a Prefeitura da Cidade do Recife pensa em colocar um transporte elevado para reduzir o número de veículos. Entretanto, esse projeto ainda está em estudo e nós acreditamos que poderá trazer benefícios e malefícios. Malefícios, pois a Agamenon Magalhães é uma avenida muito solicitada. Visando colocar um corredor elevado para transporte público o índice de pedestres nas ruas vai ser aumentado, causando assim um congestionamento ainda maior.

Análise crítica do curta-metragem - "Barbosa"

O documentário mostra o desespero de um brasileiro, apaixonado por futebol, de voltar à copa do mundo de 16 de julho de 1950 e tentar consertar o maior erro cometido no futebol do Brasil. O estádio do Maracanã lotado, com mais de 200 mil pessoas, aguardando somente gritar a vitória, não imaginava o que estava por vir. O goleiro Barbosa, não conseguiu defender a bola do Uruguai, fazendo com que ele virasse o jogo e ganhasse a copa de 1950, deixando todo o estádio em um silêncio profundo; ensurdecedor.

Esse brasileiro construiu uma espécie de máquina do tempo, para voltar à data que o Brasil quer esquecer, e consegue voltar no tempo. Ele dribla a segurança do campo e entra em gramado. O desespero é tamanho que ele chama Barbosa, na hora do chute do Uruguai. Obviamente, Barbosa olha, desviando a atenção, e deixando a bola entrar no gol. Naquele momento, o Brasil estava em silêncio. O sonho da copa do mundo, da inauguração do Maracanã em grande estilo, tinha sido perdido.

Nem tudo pode-se alcançar, nem que o impossível seja feito.

"Cidade de Deus" - O Filme

Ideia Central:
O filme mostra o crescimento do crime organizado na Cidade de Deus, favela central do Rio de Janeiro. Cenas de acordo de tráficos de drogas e assaltos é mostrado, explicitamente no filme. É mostrada a realidade que não é explorada pela sociedade mais rica. A vida na favela é muito mais que ladrões de ruas. Lá, moram os maiores traficantes de drogas, os mais organizados crimes, combinados e planejado inteligentemente pelos próprios assaltantes. A máfia é um tipo de mãe ali dentro, todos participam de alguma forma, e se alguém sair da linha, morre.

Situações dramáticas iniciais e finais:
O filme começa mostrando galinhas sendo preparadas para o almoço. Uma delas escapa e é perseguida por bandidos armados. A galinha para entre os bandidos e um jovem chamado Buscapé, que acredita que a gangue quer matá-lo. O filme volta 10 anos no tempo, onde Buscapé conta como ele foi parar naquela situação. O filme termina com a Caixa Baixa, gangue formada por traficantes de drogas, andando pela Cidade de Deus, fazendo uma lista de traficantes que eles pretendem matar para tomar o império das drogas.

Personagens centrais e suas trajetórias:
Dadinho (futuramente chamado de Zé Pequeno) – Junto com seu amigo de infância Bené, estabelece um império do tráfico de drogas.

Cenoura – Concorrente de Zé Pequeno no tráfico de drogas.

Bené – Amigo de Zé Pequeno nos negócios.

Buscapé – Personagem central da trama. Termina como jornalista por ter feito as fotos do corpo de Zé Pequeno.

Blocos Narrativos
A tranquilidade chega a Cidade de Deus com Zé Pequeno, dono de um império do tráfico de drogas, o “manda-chuva” da favela. Zé planeja matar seu concorrente, Cenoura, porém é impedido por Bené seu amigo e também amigo de Cenoura. Zé Pequeno decide deixar sua vida criminal para trás e se mudar para uma fazenda, assim ele faz uma grande festa de despedida.
Depois disso, Bené é morto por um antigo traficante, Neguinho, que estava tentando matar Zé Pequeno há tempo. Bené era o único homem que impedia Zé Pequeno de atacar os negócios de Cenoura. Sua morte deixa Zé em perigo e Cenoura com medo.

Zé Pequeno é morto por vingança e Buscapé é visto no escritório do jornal olhando as fotos que tinha tirado do corpo de Zé, e decidindo se devia publicar as fotos dos policiais corruptos, que traficavam drogas, ou do corpo de Zé. Ele até comenta que as fotos dos policiais fariam dele uma pessoa famosa, porém ao mesmo tempo em perigo, e que as fotos do corpo de Zé Pequeno o fariam conseguir um emprego no jornal. Ele decide, então, ir pelo caminho mais seguro e o jornal publica as fotos do corpo baleado de Zé. Termina contratado pelo Jornal e se envolvendo com uma jornalista.

Análise crítica do livro “Enterro Celestial” - da autora Xinram

O livro conta a história de uma chinesa que decide ir ao Tibet atrás de seu marido, apresentado como morto pelos soldados da guerra. A jornalista Xinram, que trabalha em um programa de rádio no país, recebeu um telefonema de um ouvinte, sugerindo uma entrevista e ela segue nessa jornada até a cidade de Suzhou e lá encontra Shu Wen.

O que chama mais me chamou atenção foi a garra de Shu Wen, que decidiu viajar até o Tibet para procurar seu então falecido marido. Wen já sofria um tipo de preconceito. Era considerada velha por não ter se casado, e então, quando decide casar-se com o amor de sua vida, Kejun, ele morre na guerra. Ela não acreditava nisso e seguiu em busca dele.

Ao longo do livro, a autora conta a jornada de Wen por todo o Tibet. Wen era médica, dermatologista, e como o exército estava escasso de médicos, ela logo foi aceita para seguir com eles, ajudando assim ambos os lados. O dela, pois ela queria estar na caminhada para tentar encontrar seu marido, para o exército justamente pela escassez de médicos e a quantidade de doentes, principalmente queimaduras, que era uma das especialidades de Wen.

A história é bastante detalhada, tentando passar ao leitor o máximo de informação e deixando a sensação de estar vivenciando tudo aquilo. Wen contou também da boa receptividade que o exército a deu, surpreendendo-a. Wen se destaca por ser uma mulher prestativa e sempre querer ajudar o próximo. Ao longo de sua caminhada, ela encontrou famílias, pessoas, soldados, e sempre os ajudando e oferecendo apoio.

O livro serve também para contar como o ser humano lida com a morte, e como o amor consegue fazer com que cada ser se adapte a culturas diferentes e a costumes completamente distintos. Wen não consegue encontrar seu marido e o “enterra celestialmente” de sua mente, insatisfeita.

Após muitos anos de trabalho, Xinram publica seu livro “Enterro Celestial”. O livro, além da história pessoal de Wen, nos traz muito sobre a geografia, sobre a história, cultura, hábitos e costumes do povo Tibetano.

sábado, 21 de maio de 2011

Unicap - Campanha pelo desarmamento é lançada na Católica


A Universidade Católica de Pernambuco foi palco, na manhã desta sexta-feira (20), do lançamento no estado da Campanha Nacional do Desarmamento 2011, que tem como objetivo mobilizar a sociedade brasileira para retirar de circulação o maior número de armas de fogo possível e contribuir para a redução da violência no país. O lançamento nacional foi realizado no último dia 6 de maio, no Rio de Janeiro.

Este é um evento preparatório de lançamento do comitê pelo desarmamento de Pernambuco. “A ideia é que consigamos montar postos de arrecadação de armas por todo Pernambuco, com o apoio das igrejas e do Estado, para captarmos o maior número de armas e destruí-las e fazer com que a sociedade se sinta cada vez mais livre”, ressalta Alexandre Nápoles Filho, coordenador da Equipe de Articulação da Política.

Estiveram presentes ao evento, a secretária de Direitos Humanos e Segurança Cidadã do Recife, Amparo Araújo; o coordenador do Movpaz em Pernambuco, Sergipe e Bahia, Clóvis Nunes; o representante do Ministério da Justiça Almir Laureano; o vereador Josenildo Sinésio; Marta Almeida, do Fórum da Juventude Negra; Verusca Moreira, da Secretaria de Defesa Social; o professor Ivan Vieira de Melo, da Universidade Federal de Pernambuco; Saulo Cabral dos Santos, coordenador do Movpaz no Recife; e o secretário Executivo de Justiça e Direitos Humanos, Paulo Moraes.

O evento foi aberto com a exibição de um vídeo institucional da campanha. Amparo Araújo enfatizou a importância do projeto para a cidade e para a sociedade. Depois, foi passada a palavra para Clóvis Nunes, que ressaltou: “Se cada posto de coleta receber uma arma por dia, teremos uma melhora em, no mínimo, mil armas no mês. Com o desarmamento, o homicídio desaparece”. Ele ainda lembrou do Estatuto do Desarmamento, que entrou em vigor em 2003 e regulamenta o registro, a posse, o porte e a comercialização de armas de fogo e munição no Brasil.

Marta Almeida agradeceu à Unicap a oportunidade de estar divulgando uma campanha de grande importância para a sociedade: “É de extremo interesse nosso estar ajudando nesse projeto. Isso serve para que nós possamos de fato diminuir o índice de violência no país”, frisou.

Mais informações no site da campanha: www.entreguesuaarma.gov.br

Saiba mais:

O Movimento pela Paz e Não-violência de Ponte Nova, o Movpaz, é uma Organização Não-Governamental, juridicamente constituída como associação civil de direito privado, sem fins lucrativos, de utilidade pública, com número ilimitado de associados e prazo de duração indeterminado, possuindo administração própria, sem vínculos ou tendências religiosas e/ou políticas de qualquer natureza. www.movpaz.com.br

terça-feira, 17 de maio de 2011

Unicap - Alunos de escolas públicas e privadas participam da 9ª Semana Nacional de Museus na Unicap

No dia 18 de maio comemora-se o Dia Internacional do Museu, e na manhã desta terça-feira (17), no térreo do bloco G da Universidade Católica de Pernambuco, alunos de colégios da rede pública e privada do estado puderam expor seus trabalhos de pinturas, argila e maquetes sobre a pré-história.

A atividade faz parte da programação da 9ª Semana Nacional de Museus, que começou na última segunda-feira (16) e vai até o próximo sábado (22). Durante esse período, diversas instituições museológicas de todo o país, incluindo a Unicap, promovem eventos em torno de um mesmo tema. Seminários, exposições, oficinas, visitas guiadas e um diversificado conjunto de atividades compõem a programação.

Na manhã de hoje (17), os colégios participantes foram o Avance, que trouxe alunos da 6ª a 8ª séries sob a coordenação dos professores de História João Paulo e André Pajé; o Colégio Martins Júnior, com estudantes da 5ª série acompanhados da professora de História Adriana Maia; e o Colégio Maria Dilsa, com alunos do ensino fundamental sob a supervisão do professor de História José Lourenço Neto.

“É uma experiência nova de aprendizado para esses alunos trazerem seus trabalhos realizados em sala de aula para expor à sociedade. O Museu de Arqueologia da Unicap está expondo a megafauna, pinturas rupestres, material lítico e argila, e achamos interessante que esses estudantes do ensino fundamental pudessem estar trazendo todo o material feito em sala de aula,” destacou a coordenadora do Museu de Arqueologia da Unicap, professora Maria do Carmo Caldas.

Serão concedidos troféus às três primeiras escolas colocadas e medalhas aos alunos das equipes premiadas em 1º, 2º e 3º lugares. Os professores responsáveis pelas equipes participantes receberão certificados de participação no evento.

“É uma experiência agradável. É bom para escola, para sociedade, é bom para Unicap, pois estamos fazendo esse intercâmbio escola-universidade. Nós já tínhamos vindo com alguns alunos para a visitação do museu e conversamos com a professora Maria do Carmo para expormos nosso material,” elogia o professor João Paulo, do Colégio Avance.

O professor do Colégio Avance André Pajé também elogiou a iniciativa da Católica: “A partir do momento que passa a existir essa relação escola-universidade, as escolas têm a oportunidade de entrar nesse mundo acadêmico, mesmo que seja um ambiente diferente, para já dar os primeiros passos, vivenciando essa experiência de expor trabalhos em apresentações, conferências e palestras.”

Os estudantes também gostaram da experiência: “É interessante porque nós não conhecíamos sobre a pintura rupestre e, através da pesquisa e do conteúdo que nos foi dado, tivemos uma aproximação com esse tipo de assunto. Acredito que compartilhar informações é sempre importante,” comentou Rafaela Mendes, aluna da 8ª série do Colégio Avance.

Lívia Nascimento, aluna da 5ª série do Colégio Martins Júnior agradeceu a oportunidade: “Achei um privilégio, pois podemos mostrar nosso potencial e, ao mesmo tempo, aprender mais sobre a pintura rupestre. Muito obrigada pelo convite.”

Unicap - D.A. de Direito promove ato contra a homofobia

O Diretório Acadêmico do curso de Direito da Universidade Católica de Pernambuco promoveu nesta quarta-feira (17), às 11h, no térreo do bloco G, o ato “Homofobia Não”, com a participação de alunos, professores da instituição e também pessoas que são contra a homofobia. O evento teve como objetivo alertar a sociedade sobre a violência contra os homossexuais, bissexuais e transexuais.

No início do evento, o Diretório Acadêmico fez a leitura de alguns nomes de vítimas que sofreram com o preconceito e foram mortas por pessoas que são contra a relação homossexual. O evento foi aberto para qualquer um que quisesse expressar sua opinião e se manifestar a respeito do assunto.

Flávia de Moura, estudante de Psicologia da Unicap, conta a experiência que teve em seu intercâmbio para a Índia: “Através de um trabalho voluntário passei dois meses na Índia convivendo com pessoas que possuem o vírus da AIDS e eram homossexuais, prostitutas e usuários de drogas injetáveis. E o que eu vim expor aqui foi a experiência que tive com uma pessoa que tinha o vírus da HIV e mesmo assim, em estado terminal, ajudava e lutava contra o preconceito”, ressaltou.

“Estou achando a iniciativa incrível! Acho que o Diretório Acadêmico foi feliz em fazer esse ato justamente para mostrar que gay é gente, é vivo e merece respeito assim como todas as pessoas,” elogiou Jéssica Pimentel, estudante de Fotografia.

Juliano Mendes, estudante do 6º período de Jornalismo, conta o que achou do ato promovido pelo D.A.: “Eu achei bastante positivo, uma vez que o evento procurou esclarecer as pessoas que não fazem parte da comunidade LGBT sobre os direitos dos homossexuais e a necessidade de respeitá-los. Isso aqui é uma celebração para todas aquelas pessoas que sofrem preconceitos por ser homossexual, ser gordo, baixo, alto, feio, magro, negro, branco, anão, fanho. Então, é a uma questão de respeito pelo que você é.”

Juliano esclarece a mudança da antiga sigla GLS (Gays, lésbicas e simpatizantes) para LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais): “Da mesma forma que algumas pessoas falam ‘bom dia a todos’ e ‘bom dia a todas’ para valorizar tanto mulheres quanto homens, essa sigla foi mudada justamente para englobar mais as pessoas que fazem parte desse mundo”, explicou.

Um momento bem emocionante foi quando todos os participantes, numa grande roda, se cumprimentaram com abraços, apertos de mão, beijos e sorrisos, numa demonstração de afeto. Ao fim do ato, houve a participação das professoras de Direito Andréa Almeida Campos e Marília Montenegro de Mello, coordenadora do Mestrado em Direito. “Espero que um dia a gente não precise de um evento contra a homofobia. Nós estamos aqui para falar de um direito intrínseco, que é o respeito às escolhas pessoais. Precisamos aprovar a lei contra a homofobia!”, frisou a professora Andréa.

“Parabenizo a Universidade Católica de Pernambuco por permitir esse espaço para discutir o tema. O Código Civil condena qualquer tipo de violência contra as pessoas. Vamos à luta contra os nossos próprios preconceitos!”, destacou Marília.

Saiba mais

17 de maio de 1990: A Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou a retirada do código 302.0 (Homossexualidade) da Classificação Internacional de Doenças, declarando que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”. Na mesma data, é comemorado o Dia Internacional de Combate à Homofobia, termo usado para caracterizar uma série de atitudes e sentimentos negativos em relação a lésbicas, gays, bissexuais e transexuais.

Unicap - Ex-ministro do Trabalho faz conferência na Católica

A Universidade Católica de Pernambuco e a Fundação Konrad Adenauer promoveram na manhã dessa quinta-feira (12), na sala de teleconferências do bloco G4, a conferência “Construindo o crescimento econômico com desenvolvimento inclusivo: o caso brasileiro”, proferida pelo ex-ministro do Trabalho do governo Fernando Henrique Cardoso Paulo Paiva.

Aberta a alunos e professores de todos os cursos, a conferência teve como objetivo aprofundar as discussões sobre o atual momento de projeção do crescimento econômico e político do Brasil no cenário internacional. Prestigiaram o evento o Pró-reitor Comunitário, Padre Lúcio Flávio Cirne; o assessor de Relações Internacionais da Unicap, professor Thales Castro; e a coordenadora de projetos da Fundação Konrad Adenauer, Kathrin Zeller.

O evento foi aberto pelo professor Thales Castro, que em seguida passou a palavra para Kathrin. Ela falou sobre a atuação da Fundação Konrad Adenauer, que busca conciliar crescimento e eficácia econômica com coesão e estabilidade sociais. O professor Paulo Paiva tratou do crescimento econômico do Brasil de maneira inclusiva tanto no contexto interno, quanto no aspecto e sua projeção internacional.

Unicap - 6º Encontro Internacional das Águas promove três minicursos

Começou hoje (11) o 6º Encontro Internacional das Águas, que tem como tema “Impacto das mudanças climáticas sobre os recursos hídricos”. Às 9h desta quarta-feira (11), no anfiteatro do bloco G4, aconteceu o minicurso ministrado pelo Prof. Dr. Clemente Coelho Júnior, do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Pernambuco (UPE).

Com o tema “Ecologia dos Manguezais”, o minicurso se propõe a analisar os impactos, restauração e gestão de ecossistemas no manguezal. As aulas foram preparadas com o intuito de que os alunos entendam o que é esse ecossistema e, a partir daí, compreendam os impactos ambientais e como evitá-los. A ideia é formar profissionais que entendam esse processo.

“A experiência de realizar esse minicurso aqui na Católica está sendo bastante gratificante. É um curso bem montado e é um prazer estar aqui”, enfatizou Clemente.

Também na parte da manhã de hoje (11), foi realizado o minicurso “Monitoramento de vazão e transporte de sedimento em suspensão”, ministrado pelo Prof. Dr. Álvaro José Back Ephgri, da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC).

A primeira aula teve como principal objetivo difundir tecnologias e produtos gerados pela equipe de recursos hídricos. Contou com a participação de muitos alunos, que receberam um livreto contendo informações sobre medidas de vazão com molinete hidrométrico, que são aparelhos que permitem a determinação da velocidade do escoamento da água e a coleta de sedimentos em suspensão.

Já o minicurso “Mudanças Climáticas 40 anos de Progresso ou Retrocesso”, ministrado pela Profª Drª Carla Maria Camargo Correa, do Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente e Desenvolvimento (NIMAD) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), contou com a presença de alunos da Unicap, UFPE e UPE.

A professora fez uma avaliação sobre o que ocorreu nos últimos 50 anos em relação ao cenário ambiental e o que foi feito para o controle de qualidade do mesmo. Carla tratou, ainda, da Política Nacional de Recursos Hídricos. O 6º Encontro Internacional das Águas prossegue até o dia 13 de maio.

Unicap - Alunos do curso de Fotografia da Católica expõem na Biblioteca

No dia 24 de abril, é comemorado o Dia Internacional do Pinhole, uma técnica de captação de imagens através de um furo de agulha em qualquer recipiente vedado, basicamente, uma câmara escura, com uma pequena abertura em um dos lados, que possibilita a entrada da luz.

Para comemorar a data, a coordenadora do curso de Fotografia da Universidade Católica de Pernambuco, Renata Victor, a professora Niedja Dias e os estudantes do primeiro módulo do curso estão expondo fotos da técnica de Pinhole no hall da Biblioteca Central da Universidade Católica de Pernambuco.

A exposição, que começou na última terça-feira (26), conta com 50 fotos tiradas pelos alunos sob orientação da professora Niedja Dias. A mostrao é resultado de trabalhos desenvolvidos nas disciplinas de Anatomia da Câmera e Laboratório Preto e Branco.

Essa experiência é algo que desenvolvemos desde 2010 na minha disciplina e decidimos expor o trabalho dos alunos. Então, surgiu a possibilidade de expor na época do Dia Internacional do Pinhole, que foi bastante interessante. Foi um trabalho muito bom e todos se envolveram", destaca Niedja. Cerca de 38 alunos participaram da iniciativa.

A aluna do 3º módulo Kety Marinho conta a experiência que teve no ano passado com a técnica. “O ‘pinhole’ é uma técnica nova para mim. Uma forma diferente de você fazer um registro de algo através de um único furo numa caixa vedada. Nós temos que construir, fechar a caixa, fazer todo o trabalho. E é uma experiência maravilhosa! Quando eu fiz minha foto, decidi fazer três furos na caixa, para tentar uma foto panorâmica. E ao fim, quando vemos o trabalho pronto, é muito gratificante!”.

“A experiência com ‘Pinhole’ foi muito bem direcionada pelas professoras Niedja e Renata e, passo a passo, conseguimos construir uma máquina que ficou além das nossas expectativas. Gostaria de futuramente expandir essa técnica para as pessoas terem mais acesso à fotografia antiga. Acho muito satisfatório o trabalho aqui na Universidade. Já atuo na área de fotografia há algum tempo, mas aqui na Católica eu sempre me deparo com assuntos novos e é bem legal para mim que não sou dessa época da fotografia, lidar com essa ‘nova’ experiência”, elogia o aluno do primeiro módulo Breno de Holanda.

A exposição vai até o dia 6 de maio e é aberta ao público. Outras informações pelo fone: 2119-4435 ou 2119-4122.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Dependência

Trabalho sem internet
Vida de maquete
Vida que se constrói
Vida que se destrói

Telefone sem funcionar
Ninguém para ajudar
Prédios sem energia
A cabeça deixa de ser fria

Cartão de crédito sem passar
Ninguém se alimenta, nem pensar
Dinheiro, ninguém tem
A vida agora é um vai e vem

Música até tem pra ouvir
Só que ninguém quer sair
O que resta é esperar
Até a vida voltar