Abril de 2010
O livro de Venício Lima, Mídia, crise política e poder no Brasil, fala que a grande mídia (impressa e eletrônica), além de seu grande avanço com internet e revistas eletrônicas em geral, sofre um distanciamento de seu público, chegando aí a chamada “crise de credibilidade” pelo próprio autor. Ele levanta a questão do colunista Luís Nassif, que fala que a mídia não está preparada para os tempos modernos, o qual exige dela “estabelecer parâmetros”, diz Nassif, para identificar a quantidade de informações disponíveis. Venício deixa claro também alguns fatores que podem impedir a democratização da mídia, como a concentração da propriedade, em boa parte provocada pela ausência de normas que impeçam a propriedade cruzada e a vinculação dos grupos de mídia com lideranças políticas regionais.
Venício define sete teses para sobre mídia. Quase todas se finalizam em um único pensamento, o da mídia ser o centro de tudo. Ter o poder em suas mãos. Para se ter uma ideia, a mídia está exercendo várias funções tradicionais dos partidos políticos e alterou radicalmente as campanhas eleitorais, sendo assim, livre para mudar e editar o que bem entender no país. Não existe mais política, o que existe é a mídia assumindo todo o papel da mesma. Além da mídia como poder central do país, a televisão que tem mais influência na população, sendo o meio de comunicação mais veiculado no Brasil. A Rede Globo de Televisão, é a que mais tem influência e poder sobre o país. Além de ser a maior emissora, tem suas empresas anexas de turismo.
O livro fala também de grandes empresas e seus concessionários, ilegais, políticos no caso. Empresas de mídia, como rádio e TV, educativas inclusive, nas mãos de políticos envolvidos em processos de cassação de mandatos e ilegalidades em relação ao telespectador e ouvinte. Desrespeitando os direitos dos mesmos, impondo e pondo o que bem entender em suas devidas concessões.
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