terça-feira, 16 de novembro de 2010

Análise dos textos: Direitos do Telespectador (Inspirado no livro de Bucci) e Manual de Radiojornalismo - Int. a Rádio e TV

Março de 2010

Tal como os 10 direitos do telespectador, inspirado no livro de Bucci sobre “Os Direitos do Telespectador” como o livro “Manual de Radiojornalismo” de Heródoto Barbeiro e Paulo Rodolfo de Lima, falam de ética no mundo da mídia. Tais direitos não são conhecidos por grande parte da população que termina sua vida, sem nem sequer ouvir falar deles. Já que todos esses direitos puxam para o lado da ética, muitos deles são parecidos. Algumas diferenças são que alguns direitos se tratam de telespectadores e outros de ouvintes do rádio, mas todos abrangem e levam em conta uma raiz, a ética jornalística. A falta dela hoje em dia, na mídia, vem sendo muito comum, com os programas televisivos sensacionalistas e apelativos, desrespeitando e ferindo a imagem do entrevistado, sem levar em conta dos direitos que estão violando.
O primeiro direito do telespectador, de acordo com a lista baseada no livro “Direitos do Telespectador” de Bucci, diz: Ser informado de modo independente, recebendo os dados necessários para que forme sua própria opinião. Como podemos ver hoje, as principais emissoras de TV, principalmente as sensacionalistas, mostram fatos e notícias de uma forma diferente, tentando fazer com que o telespectador apóie aquilo que ela está transmitindo. Isso daí pode ser bem visto, quando um jornalista ético tenta mostrar o outro lado da notícia, e então, o telespectador percebe o quanto estava sendo manipulado. Não é bem diferente do rádio, que diz: O jornalista só deve dizer a verdade e resistir a todas as pressões que possam desviá-lo desse rumo.
Além de seu direito de não ser manipulado, todo cidadão deve ser respeitados pelas emissoras de rádio e TV sobre sua religião, cultura, opção sexual, étnica, nacionalidade etc.
Não existe muita diferença nos direitos do ouvinte nem do telespectador. Os mesmo falam da ética e da postura que a mídia tem de ter com a população, não desviando nem manipulando o povo.

Artigo de opinião sobre o livro de Alfredo Vizeu "Decidindo o que é notícia" - Int. a Rádio de TV

Abril de 2010

O início do livro de Alfredo Vizeu, “Decidindo o que é notícia”, dá ênfase à importância que a mídia, no caso a TV, tem sobre a população, citando uma enquete realizada pelo jornal “O Estado de São Paulo”, que revela que o paulistano “não desgruda o olho da TV”. Sendo assim, tudo que passa na televisão, a população está ciente. Isso prova a influência que a mídia tem sobre as pessoas. Vizeu ainda deixa claro como a Rede Globo lidera o primeiro lugar no ibope, sendo assim a emissora de mais “poder”. “Os noticiários televisivos ocupam um papel relevante na imagem que elas constróem da realidade. Acreditamos que buscar entender como eles são construídos, contribui para o aperfeiçoamento democrático da sociedade.” Diz o autor. O livro deixa claro, logo no início que o intuito do mesmo é estudar os caminhos do processo da definição do que é notícia.
Notícia pode ser aquele fato que vai acontecendo na rotina do jornalista, e o mesmo vai moldando e editando na redação do jornal em que trabalha. No caso de uma montagem da própria notícia no telejornal, o livro fala que, ao chegar o texto feito pelo jornalista ainda passa por vários processos antes de ir ao ar, na TV. E, também, o horário que a notícia deve passar é determinada, como por exemplo, uma notícia sobre um incêndio; um tempo certo para ela seja reproduzida seria após a notícia de um acidente de carro, onde estaria dentro do contexto do telejornal. Resumindo, o livro tenta explicar, de acordo com os estudos que Vizeu realizou, como formar um telejornal e decidir o que é notícia para o mesmo, sem deixar de lado o “faro jornalístico” que é o instinto que os profissionais acreditam ter para pegar no dia a dia, fatos que possam ser importantes.
“É fundamental levar-se em conta o aspecto da produção rotineira das notícias, é claro, sem deixar de lado o problema da manipulação da informação.” Pg 11.
O livro passa, que o fato (notícia), sofre um tipo de manipulação antes de ser veiculado na televisão. Deixando claro assim, o poder e a capacidade que a mídia tem em cima da notícia, podendo até mesmo, ao seu favor. Vizeu aborda também duas peças básicas que ajudam a definir o que é notícia: indústrias culturais/televisão e indústrias culturais/jornalismo, onde indústria cultural/TV é a indústria comum, com participação cravada pelo produtor. De acordo com a escola de Frankfurt (Primeiro trabalho sistematizado e organizado das práticas específicas dos meios de comunicação de massa, no contexto do capitalismo.): “as indústrias culturais são parte constituinte e um dos principais atores do desenvolvimento do capitalismo em uma economia globalizada.”
De acordo com o livro, nem sempre é o jornalista quem “decide” o que é notícia, as vezes, até a própria empresa e seus devidos concessionários são os responsáveis pelo que vai ser mostrado, e não respeitam o verdadeiro fato, que deveria ser exposto. Entra também a história dos patrocinadores. A Rede Globo absorve quase 80% de toda publicidade destinada a televisão, investimento muito bom para eles, já que estão ganhando dinheiro, e o que é notícia, de interesse ao público não leva em conta. E nem o público se dá conta disso, já que tudo que passa na “influente” Rede Globo de Televisão, é aceito pela população. Ela é a emissora que mais tem poder no Brasil e que mais possui seus devidos concessionários ilegais, além de não ser somente uma empresa ligada a área de comunicação e sim, também ao turismo com suas devidas empresas interligadas: Rio Atlântica Hotel e a Rash Administradora de Hotéis e Turismo. Vizeu afirma que a televisão tem o poder de ser uma indústria nela mesma, como produtora e exibidora.

Artigo de opinião sobre o livro de Venício Lima "Mídia, crise política e poder no brasil" - Int. a Rádio de TV

Abril de 2010

O livro de Venício Lima, Mídia, crise política e poder no Brasil, fala que a grande mídia (impressa e eletrônica), além de seu grande avanço com internet e revistas eletrônicas em geral, sofre um distanciamento de seu público, chegando aí a chamada “crise de credibilidade” pelo próprio autor. Ele levanta a questão do colunista Luís Nassif, que fala que a mídia não está preparada para os tempos modernos, o qual exige dela “estabelecer parâmetros”, diz Nassif, para identificar a quantidade de informações disponíveis. Venício deixa claro também alguns fatores que podem impedir a democratização da mídia, como a concentração da propriedade, em boa parte provocada pela ausência de normas que impeçam a propriedade cruzada e a vinculação dos grupos de mídia com lideranças políticas regionais.
Venício define sete teses para sobre mídia. Quase todas se finalizam em um único pensamento, o da mídia ser o centro de tudo. Ter o poder em suas mãos. Para se ter uma ideia, a mídia está exercendo várias funções tradicionais dos partidos políticos e alterou radicalmente as campanhas eleitorais, sendo assim, livre para mudar e editar o que bem entender no país. Não existe mais política, o que existe é a mídia assumindo todo o papel da mesma. Além da mídia como poder central do país, a televisão que tem mais influência na população, sendo o meio de comunicação mais veiculado no Brasil. A Rede Globo de Televisão, é a que mais tem influência e poder sobre o país. Além de ser a maior emissora, tem suas empresas anexas de turismo.
O livro fala também de grandes empresas e seus concessionários, ilegais, políticos no caso. Empresas de mídia, como rádio e TV, educativas inclusive, nas mãos de políticos envolvidos em processos de cassação de mandatos e ilegalidades em relação ao telespectador e ouvinte. Desrespeitando os direitos dos mesmos, impondo e pondo o que bem entender em suas devidas concessões.

Vida política e econômica de Fernando Henrique Cardoso - Sociologia

Junho de 2010

INTRODUÇÃO

Fernando Henrique Cardoso foi o trigésimo quarto presidente da republica do Brasil, governando de 1995 a 2002. Nasceu no Rio de Janeiro em 1931, filho e neto de generais, numa época em que as forças armadas Brasileiras não estavam ainda associadas á ditadura.
Com filho e neto de generais, FHC nasceu integrado ás elites brasileiras e graças a sua formação disciplinada obteve sucesso nos estudos. Formou-se em sociologia na USP (Universidade de São Paulo), tornou-se um estudioso do marxismo graças a influencia de seu professor e amigo, o sociólogo Florestan Fernandes, a quem ele dedica o mérito pelo surgimento do seu “lado sociólogo”.

A Política Econômica no Segundo Mandato de FHC (1999-2002)

O sucesso e estabilidade do Plano Real, elaborado quando FHC ainda era Ministro da Fazenda no governo de Itamar Franco, foi o principal apelo de sua campanha eleitoral e um dos fatores decisivos para sua reeleição em 1998. Entretanto, seu segundo mandato começou em meio a crises. O Brasil estava mergulhado em uma recessão econômica e para controlar a inflação, as medidas desestimularam o consumo interno e, consequentemente, elevaram o desemprego.
No início de 1999, houve uma forte desvalorização do real, devido a crises financeiras internacionais (Rússia, México e Ásia), o que levou o país a maior crise financeira da história, além de aumentar os juros reais e a dívida interna brasileira. Não houve como manter a paridade Dólar/Real. O governo foi obrigado a desvalorizar a moeda e também a recorrer ao FMI. Com os empréstimos do FMI em mãos, teve de adotar um rígido controle sobre os gastos públicos, diminuir os investimentos e elevar ainda mais as taxas de juros.
O governo de FHC foi marcado por privatização de estatais - como a Telebrás, a Vale do Rio Doce, etc -, pois assim, tirava a responsabilidade do Estado de investir massivamente em áreas que poderiam ser privatizadas, o que, teoricamente, controlava a inflação. Os grandes destaques brasileiros nesse setor foram a implantação do gasoduto Brasil-Bolívia, a aprovação de emendas que facilitaram a entrada de empresas estrangeiras no Brasil e a flexibilização do monopólio de várias empresas.
Um dos pontos centrais para a manutenção da estabilidade econômica duradoura - devido ao Plano Real - foi o controle dos gastos públicos. Antes mesmo de seu segundo mandato começar, medidas foram tomadas e os resultados apenas vistos no segundo mandato do governo FHC, como, por exemplo, a introdução do Plano de Estabilidade Fiscal (1998), que passou a estipular o patamar de superávit primário do setor público necessário para a estabilização da razão dívida/produto. Foi visando controlar os gastos que o governo FHC aprovou, em 2000, a Lei de Responsabilidade Fiscal. Tal lei impedia que prefeitos e governadores, e também o governo federal, gastassem mais do que a capacidade de arrecadação prevista no orçamentos dos municípios, dos Estados e da União.
A elaboração de um Plano Diretor da Reforma do Estado também foi bastante significativo, pois era um acordo que priorizaria o investimento em carreiras estratégicas para a gestão do setor público. Em 1999, também lançou uma reforma na previdência social e, além disso, os salários dos funcionários públicos também não tiveram reajustes significativos. Ou seja, FHC tentou atacar todas as fontes de déficit público para eliminar o problema crônico da inflação. No setor social, FHC investiu na criação de programas sociais, como o Bolsa Escola, Bolsa Alimentação e o Vale Gás. A infra-estrutura também foi uma área em que o Fernando Henrique investiu. Estradas, rodovias, etc foram duplicadas e várias obras foram feitas em seu governo.
A manutenção do Plano Real e das elevadas taxas de juros, as metas de ajustes fiscais e o controle dos gastos governamentais (deixando de lado áreas importantíssimas, como a Educação e a Saúde), contudo, não conseguiram dar conta de suprir lacunas deixadas pelas administrações anteriores e pela própria administração de FHC. No setor elétrico, por exemplo, os baixos investimentos, a ocorrência de longa estiagem e o recuo das empresas do setor elétrico, levaram ao colapso das centrais hidrelétricas, ameaçando o país com o chamado "Apagão", em 2001. O racionamento da energia elétrica foi imposto e a economia brasileira viveu a "Crise do Apagão", sofrendo com um período de leve estagnação.
Em 2001, o governo se viu abalado novamente, desta vez com a "Crise Política". Três senadores da base aliada foram desmascarados com uma série de denúncias e acabaram renunciando ao mandato: Jader Barbalho, Antônio Carlos Magalhães e José Roberto Arruda. Tal crise enfraqueceu bastante o presidente da República e os seus planos para levar a presidência o seu provável sucessor, José Serra.

Militância no MDB

FHC estimulou o MDB a moldar-se no Partido Democrata norte-americano, isto é, um partido "para todos", ou seja, de uma frente ampla. Ele pregava que tanto fazendo alianças amplas como repudiando a luta armada o MDB chegaria ao poder pelo voto.
Em 1978, saiu dos bastidores acadêmicos da política e começa a participar em campanhas políticas pessoalmente. Nesse ano se lança candidato ao Senado por São Paulo, mas perde o pleito.
Torna-se suplente de Franco Montoro que fora eleito nessa eleição senador da república. Em 1980, FHC filiou-se ao PMDB, partido que era o sucessor natural do antigo MDB.
FHC assume uma cadeira no Senado em 1983, quando Montoro renunciou ao mandato de senador para assumir o governo de São Paulo.
Governo Sarney. Durante o governo Sarney exerceu apenas o cargo de líder do governo no Congresso Nacional - função criada especialmente para ele por Tancredo Neves quando o senador Humberto Lucena (do PMDB da Paraíba), teve de ser mantido na posição de líder do governo no Senado.
Em 1985 foi derrotado para a prefeitura de São Paulo por Jânio Quadros. Durante a campanha eleitoral, ocorreu um dos momentos mais embaraçosos de FHC na sua vida.
Em 1986 foi reeleito senador quando o PMDB teve uma vitória grande em todo o Brasil devido à popularidade do Plano Cruzado. Naquele ano, Mário Covas e FHC tornaram-se, nessa ordem, os senadores mais votados da história batendo o recorde de Jânio Quadros em 1960. Este fato tornou Mário Covas e FHC os principais líderes nacionais do PMDB.
Em 1988, devido ao fato de não ter espaço no PMDB, FHC participou da fundação de um novo partido político, o Partido da Social-Democracia Brasileira (PSDB), que reunia vários próceres políticos do PMDB oriundos principalmente de São Paulo, Minas Gerais e Paraná.
Governo Itamar Franco e Plano Real. Teve atuação destacada em 1992 na transição pacífica do governo Collor para o governo de Itamar Franco. FHC foi de 1992 a 1993, Ministro das Relações Exteriores de Itamar.
Em 19 de maio de 1993 assumiu o Ministério da Fazenda, cargo que ocupou até o dia 30 de março de 1994, sendo sucedido por Rubens Ricupero. Nesse período começou a implantar o Plano Real, Fernando Henrique deixa o cargo de Ministro da Fazendo em meados de março de 1994, para cumprir o prazo de desincompatibilização para disputar a Presidência.

Plano Real

O Plano Real nasceu no governo Itamar Franco, que nomeou Fernando Henrique Cardoso para o ministério da Fazenda, o qual soube escolher bem sua equipe de economistas e elaborar um plano que realmente controlaria a inflação. O plano teve como objetivo criar uma unidade real de valor (URV) onde todos os produtos ficariam desvinculados da moeda vigente, denominado Cruzeiro Real. Ficou estabelecido que uma URV corresponderia a US$ 1.
O Cruzeiro Real se desvalorizava em relação a URV e o dólar. Porém foi determinado um prazo para de vigência e depois a URV passou a ser referencia de cálculo para preços e contratos firmados desde sua criação, o Cruzeiro Real foi deixando aos poucos de ser referência e também o caráter de moeda.
Em 1994 os dois principais candidatos à presidência da republica foram: Lula do PT e Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. Partido esse com muitos intelectuais, com destaque para FHC, sociólogo, considerado honesto, professor da USP e universidades estrangeiras. Como já foi comentado acima, ele como Ministro da Fazenda conseguiu êxito com o Plano Real e a instituição da URV no governo Itamar, depois de tantos planos fracassados nos governos anteriores. Todo esse quadro era favorável ao PSDB, que formou uma frente partidária, a princípio com o PSDB/PFL/PTB todo esse quadro levaria ao seu êxito eleitoral e também a chamada governabilidade, foi eleito Presidente da Republica no primeiro turno.
O PSBB encontrou na Argentina e México, o modelo ideal de plano econômico para controlar a inflação satisfatoriamente. Foi necessário fazer pequenas modificações para implantar no Brasil, denominado de Plano Real.
Nascia o Real como a nova moeda brasileira, valorizada com valor acima do dólar americano, quem diria, era difícil de acreditar, mas era verdade. A nossa moeda ficou tão forte que podemos destacar muitos benefícios: As importações de matérias-primas e máquinas ficaram mais fáceis e tinham seus custos reduzidos.
Os produtos importados chegavam para o Brasil com os preços abaixo dos produtos similares nacional. O dólar seria a referência absoluta para todos os preços. A sociedade em geral apoiou o plano, porque a inflação chegou ao nível mais baixo em toda a sua história, onde patrões e trabalhadores, não tinham mais razão de reivindicar aumentos.
O governo fazia muita propaganda onde falava na melhora do poder aquisitivo dos menos favorecidos, que a partir do Plano Real poderiam comprar a credito, porque as prestações não sofreriam aumento todo mês como antes do plano. O brasileiro passou a comprar mais, a economia foi reaquecida.

Após o golpe militar de 1964, exilou-se no Chile e, a seguir, na França. Voltou ao Brasil em 1968 e tornou-se professor de ciências políticas na USP. Meses depois foi aposentado a força pelo AI-5. Fundou, então, com outros pesquisadores cassados, o Centro Brasileiro de Analise e Planejamento (CEBRAP), que se tornaria um núcleo de pesquisa e reflexão sobre a realidade brasileira.

Lecionou na França, sendo comparado a Gilberto Freyre pela influencia de suas obras no campo sociológico.
Foi eleito o décimo primeiro pensador global mais importante, pela revista Foreign Policy em 2009, pelo seu pensamento e contribuição para o debate sobre a política antidrogas, também foi considerado pela revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes no mesmo ano.
É co-fundador, filiado e presidente de honra do Partido Social da Democracia Brasileira (PSDB).
Atualmente, é presidente do instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC, São Paulo) e participa de diversos conselhos consultivos em diferentes órgãos do exterior.

CONCLUSÃO

Enfim, durante o seu segundo mandato, FHC somente "administrou" as crises em seu governo, as quais desgastaram profundamente sua popularidade. Em 2002, houve eleições presidenciais, mas poucas vezes FHC apareceu ao lado de José Serra, e a vitória foi do PT, com o candidato Luis Inácio Lula da Silva.
A diferença dos planos anteriores é que o Plano Real conseguiu acabar com a indexação da economia sem congelamentos de preços, também foi criada uma nova moeda, o real. Como todo plano precisa de ajustes, o Plano Real também fez ajustes.

Créditos à: Isabella Andrade, Malu Silveira, Nathália Guimarães, Pollyanne Brito, Priscila D'arc e Vítor Albuquerque

Fotografia com foco no Jornalismo - História dos meios de comunicação

Setembro de 2009

Para ver apresentação em Power Point clique aqui
A Fotografia, antes de tudo é uma linguagem. Um sistema de códigos, verbais ou visuais, um instrumento visual de comunicação. E toda a linguagem nada mais é do que um suporte, um meio, uma base que sustenta aquilo que realmente deve ser dito: a mensagem. A Fotografia oferece uma série de atribuições: todos fotografam visando vários objetivos: recordar um momento de vida que passa, documentar um fato ou um conceito técnico, divulgar uma visão de mundo ou simplesmente expor uma idéia. Desde o início da era humana, o homem tenta guardar algum tipo de memória visual do já vivido. Sejam por desenhos, obras de arte, estátuas, quadros; e desde que inventaram a máquina fotográfica, temos a fotografia. Só que antigamente, as fotos eram tiradas, reveladas, vistas e guardadas. Hoje, se quiser ver uma foto da sua infância, basta ir até o armário e resgatar as fotos antigas.

Só que com a popularização das máquinas digitais, o que acontece, tiramos a foto, passamos para o computador e pronto. É muito mais fácil utilizar imagens digitais. Mas dificilmente as revelamos, afinal, as temos todas ali, no alcance de alguns cliques. De todas as manifestações artísticas, a fotografia foi a primeira a surgir dentro do sistema industrial. O mercado encontrava-se numa fase de profunda mudança, pode-se dizer que a fotografia neste contexto atingiu a todos por meio de novos produtos, ela possibilitou a maior democratização do saber, tornando o mundo portátil e ilustrado. Assim como a Revolução Industrial não eliminou o sistema de manufaturas, mas enfraqueceu-o como fonte de renda e trabalho, a fotografia trouxe a veracidade e seu surgimento contribuiu diretamente para que todos os segmentos artísticos passassem por uma profunda reflexão, evidenciando as relações que unem o período introdutório à fotografia com a evolução da própria sociedade. Com o surgimento dos filmes coloridos, muito se falou no fim da fotografia preto-e-branco. Mas sabemos que isso não aconteceu. Esta sobreviveu tornando-se uma opção artística, os filmes preto e branco tem maior riqueza de tons, além de facilitar a abstração das imagens, o que nos permite criar algo que não é um registro, mas sim um diferencial. A falta de cor torna a imagem registrada mais distante do nosso olhar, o que facilita a busca de um registro além da realidade, ou de uma outra realidade já extinta despertando saudosismo. Sem a presença das cores podemos perceber melhor as formas, expressões e tonalidades. A introdução da cor, porém, não significou uma revolução conceitual na fotografia. A cor teve, com efeito, um impacto relativamente pequeno no conteúdo e estética, apesar de ter eliminado o último obstáculo utilizado pelos críticos do século XIX para lhe negarem o estatuto de arte. A fotografia vive uma crise de identidade com a revolução digital, similar à que a pintura enfrentou com a invenção da fotografia. A evolução da linguagem fotográfica segue, em estreita dependência do seu contexto histórico, numa relação evidente entre a evolução da linguagem e as condições sociais em que a fotografia, enquanto meio de expressão evolui. A fotografia digital não é novidade no meio científico. Ela foi desenvolvida na década de 60, durante o período da “Guerra Fria”, quando os Estados Unidos e a extinta União Soviética, pela disputa ideológica e espacial, dividiam o mundo com imagens de vôos espaciais, transmitidas às bases terrestres através do sistema digital, ainda embrionário. A partir dos anos de 1990 a nova tecnologia começou a chegar ao grande público e, desde então, a fotografia vem experimentando uma grande transformação, com forte impacto nas empresas do setor e usuários de câmeras. Hoje temos à disposição ferramentas para capturar uma imagem de forma digital, ou digitalizar imagens já existentes e facilmente manipulá-las em praticamente todas as suas propriedades, desde saturação, brilho, contraste e nitidez, até a própria forma dos elementos que compõem a foto. Muitos têm criticado esta manipulação digital, porém o que ocorre é a sofisticação dos recursos de edição e montagem, sempre utilizados por fotógrafos. A fotografia tem sido um campo vasto de pesquisa com o objetivo de reproduzir imagens do mundo que nos cerca. Muitos mecanismos e processos diferentes surgiram e desapareceram ao longo dos séculos e muitos ainda virão e desaparecerão, mas sempre haverá nostálgicos, com suas máquinas manuais e filmes em P&B. Isto não é ser desatualizado, é apenas uma diferenciação da forma de se expressar. E também cada vez mais surgirão os entusiasmados pelo novo. Porém, alguns princípios básicos são constantes ao longo de toda a história, apesar dos diversos meios e recursos utilizados para se chegar ao mesmo objetivo: registrar na lembrança, a existência. Neste aspecto a fotografia digital ainda não cumpre a sua função, considerando que as mídias eletrônicas, devido à rápida obsolescência tecnológica, ainda não encontraram um meio seguro de preservação como os sistemas fotográficos anteriores.

Louis Jacques Mandé Daguerre, nascido no dia 18 de novembro de 1787, em Cormeilles-en-Parisi, Val-d'Oise, França e falecido no dia 10 de julho de 1851, Bry-sur-Marbe, França, foi um pintor, cenógrafo, químico e inventor, tendo sido o primeiro a conseguir uma imagem fixa pela ação direta da luz em 1835. No prosseguimento dos experimentos fotográficos de Joseph Nicéphore Niépce, a descoberta decisiva coube a Louis Daguerre, que em 1835 apanhou uma placa revestida de prata sensibilizada com iodeto de prata, que apesar de exposta não apresentava sequer vestígios de imagem, guardou-a displicentemente em um armário e ao abri-lo no dia seguinte, encontrou uma imagem revelada. Fez experiências, por eliminação com os outros produtos que estavam no armário, para descobrir que a imagem latente tinha sido revelada por ação do mercúrio. Em 1837, ele já havia padronizado o processo que ainda tinha como grandes problemas, longo tempo de exposição cerca de 15 a 30 minutos, a imagem era invertida e o contraste era muito baixo. A imagem formada na chapa, depois de revelada, continuava sensível à luz do dia e rapidamente era destruída; Daguerre solucionou este último problema ao descobrir que, mergulhando as chapas reveladas numa solução aquecida de sal de cozinha, este tinha um poder fixador, obtendo assim uma imagem inalterável. Daguerre tinha problemas financeiros e não conseguiu obter o apoio de industriais por querer manter secreta a parte fundamental do seu processo. Em 1839, vendeu sua invenção, o daguerreótipo, ao governo Francês. Durante muito tempo, alguns escritos reverenciaram o francês Louis Daguerre como o "inventor" ou descobridor da fotografia, ou seja, aquele que primeiro produziu uma imagem fixa pela ação direta da luz. Sem dúvida, Daguerre vinha trabalhando na idéia há muito tempo, acompanhando de perto, desde 1829, seu sócio na pesquisa da heliografia: Nicéphore, este sim o primeiro a obter uma verdadeira fotografia. Daguerre, mais do que um competente pesquisador, era um hábil comerciante. Provavelmente, a lenda do acaso na descoberta do revelador foi apenas uma jogada de marketing. Sem dúvida, Daguerre vinha trabalhando na idéia há muito tempo, acompanhando de perto, desde 1929, seu sócio na pesquisa da heliografia (gravação através da luz): Joseph Nicéphore Niépce, este sim o primeiro a obter uma verdadeira fotografia.

A fotografia é muito usada na mídia de hoje em revistas, jornais, outdoors. Ela está presente e quase todo o mundo da comunicação.

Referências bibliograficas

- Busselle, Michael. ; Tudo sobre fotografia. 10ª reimpressão da 1ª edição de 1979

- Kossoy, Boris. ; Fotografia e História. Ateliê Editorial, 2ª edição, 168 p.

- Kubrusly, Claudio. ; O que é fotografia. Editora Brasiliense, São Paulo 2003, 111 p.

Créditos à: Angélica Zenith, Marcone Marques, Marina Maranhão, Pérola Fonsêca e Vítor Albuquerque

A psicologia dos contos de fadas: ênfase no psicológico infantil - Metodologia Científica

Novembro de 2009

Delimitação do tema

Inicialmente os contos de fadas não foram escritos para crianças, muito menos para transmitir ensinamentos morais, em sua forma original apareciam muitas historia de adultério, estupro, e canibalismo. No século XII e XIII, na França as fadas são o centro das atenções com a figura ambígua de Melusina uma mulher que é uma serpente ou peixe, algumas vezes, é também representada com asas, duas caudas ou ambos, e, por vezes, mencionada como sendo uma nixie.
No século XVI, os contos de fadas começam a se reunirem em coletâneas, que mais tarde se popularizaram como os contos de Basile Sole, Luna e Talia" deu origem a "A Bela Adormecida", que daí pra frente seriam cada vez mais buscados por autores para influenciar suas obras.
As versões infantis começam a surgir na França no século XVII, por pelas mãos de Charles Perrault, que em 1697 publicou Contes de ma Mère l'Oye ("Contos da minha Mãe Gansa"), que no primeiro momento não se destinava as crianças pois tem como fundamento defender questões feministas .As duas primeiras adaptações ("A paciência de Grisélidis", de 1691 e "Os desejos ridículos", de1694) reforçam esta tese. Apenas em1696, com a adaptação de "A Pele de Asno" é que Perrault manifesta a intenção de escrever para crianças, principalmente meninas, orientando sua formação moral.
Após atravessar uma fase de desinteresse, por parte do público adulto e cem anos após a publicação de Mãe Gansa, os folcloristas Jacob e Wilhelm Grimm, decidiram investir e pesquisas adequando no espírito do povo alemão (mesmo que muitas destas narrativas

Justificativa

Os contos de fadas estão presentes na infância da maioria das pessoas e podem influenciar o psicológico das crianças de forma direta. É importante um estudo sobre isso pra entender qual é a verdadeira intenção por trás das lições de moral que os contos tentam mostrar, especificamente para as crianças.
A maioria dos contos de fadas são narrativas simplórias porem, pode conter experiências emocionais complexas, vale ressaltar que a influencia no psicológico das crianças não é tido de forma explicita a mensagem a ser passada se apresenta de forma subliminar, pois a criança não possui maturidade o suficiente para interpretar de forma racional a verdadeira lição do conto, contudo, tal lição fica guardada na consciência da criança e pode influenciá-la em pequenas ações do cotidiano ou ate mesmo na formação de caráter. Assim os contos de fadas tem sido objeto de estudos de seguidores de diversas correntes da psicologia, a fim de saber até que ponto essas estórias podem mexer com a imaginação e o psicológico das crianças, daí uma necessidade de aprofundamento no tema.

Problematização

Os contos de fadas apelam para nós a dois níveis. O primeiro nível tem a ver com o imediato e o espontâneo: boas e más forças lutam umas contra as outras e as boas saem vencedoras. O herói funciona como um modelo a imitar, a aparência imediata tem a ver com o ego consciente, visto que a criança sempre se identificará com o herói.
O segundo nível faz apelo ao inconsciente por meio de símbolos profusamente representados nos contos de fadas. Neste nível inconsciente, a criança relacionará os símbolos com os seus conflitos internos. Gradualmente, ela poderá tomar consciência dos seus conflitos e aceitar ajuda para trabalhá-los, outro aspecto importante é a sua orientação para o futuro, normalmente positivo.
Os contos de fadas não nos fala de uma solução feliz que se atingiu sem qualquer esforço. As mais variadas histórias falam todas de certo problema que só se resolve quando o herói ou a heroína se submetem a provas e a sofrimentos. Isto significa que a criança não ultrapassará a sua crise até estar pronta para evoluir por meio de um combate e até que seja capaz de reconhecer, de forma ampla, o seu problema, e tenha assim atingido a maturidade. Através dos contos de fadas, a criança auto-motiva-se para fazer algo, para ser ativa. Os contos mostram à criança a possibilidade de reparar, a nível simbólico, aquilo que tem sido uma imagem negativa ou, pelo menos, ajuda-se a criança a obter uma imagem mais facetada e positiva ao livrar-se de alguns sentimentos negativos.

Hipótese

Pretende-se verificar a validade da seguinte hipótese: Através dos contos de fadas as crianças conseguem se livrar dos sentimentos negativos.

Objetivo

Analisar os contos de fada, fazer um estudo aprofundado sobre os contos de fadas, de modo que possamos analisá-los numa perspectiva psicológica, enfatizando o lado infantil.

Metodologia

No primeiro capitulo pretendemos estudar a origem dos contos de fadas, suas historias originais e o objetivo utilizando o método dedutivo. Com inferência dedutiva na abordagem original dos contos.
O segundo capitulo relacionaremos alguns contos específicos e interpretaremos as lições passadas por cada um, usando como base uma entrevista fechada onde delimitamos as perguntas feita a partir do nosso conhecimento no assunto . A entrevista foi feita com uma estudante de psicologia da Universidade Católica, que se especializou em psicologia infantil, a entrevista foi aberta, deixando a cargo da aluna a abordagem do tema.
Já na terceira parte começaremos a explanar o estudo realizado enfatizando o lado infantil, no que os contos podem influenciar no psicológico infantil de fato. No quarto e ultimo capitulo, são feitas algumas considerações finais e são mostradas as conclusões do estudo realizado penetrando no mundo dos fenômenos e da mudança dialética que ocorre na sociedade.

Embasamento teórico

A importância que os contos de fadas podem ter na vida das crianças principalmente na resolução de seus conflitos emocionais é citado no livro de Bruno Bettelheim, A psicanálise doa contos de fadas. Utilizando uma linguagem psicanalítica o autor apresenta uma visão dos contos analisados com um olhar que se detém nos conflitos inconscientes das crianças.
Complementado a idéia do livro citado acima Diana Corso, Mário L. Corso em seu livro Fadas no Divã relaciona as mais importantes histórias infantis, antigas e modernas, com os conhecimentos psicanalíticos. O texto apresenta o linguajar de uma obra de literatura e é destinado a profissionais da área da psicologia e também ao público leigo que por razões de trabalho, paternidade ou simplesmente por curiosidade querem saber mais sobre o tema.

Referencias Bibliográficas

BETTEKHEIM, Bruno; A PSICANALISE DOS CONTOS DE FADAS. 15 edição. Rio de Janeiro: 190.366pag.
CORSO, Diana, L. CORSO, Mário. FADAS NO DIVÃ: PSICANÁLISE NAS HISTÓRIAS INFANTIS Porto Alegre: Artmed, 2006.328pag.

Créditos à: Nathália Guimarães, Priscila D'arc e Vítor Albuquerque