Aconteceu na tarde de sexta-feira (3), às 14h, no auditório G2, o encerramento do Católica In, com a participação de quase 30 escolas, entre públicas e privadas, da Região Metropolitana do Recife. Os cursos do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) e do Centro de Teologia e Ciências Humanas (CTCH) foram os visitados pelos alunos na sexta-feira.
Estiveram presentes na solenidade de abertura a coordenadora geral de Graduação e do Católica In, Verônica Brayner; o diretor do CTCH, Degislando Nóbrega; e os coordenadores do curso de Teologia, Cláudio Vianney; de Filosofia, Karl Heinz Efken; de Pedagogia, Elba Leicht; de Direito, Catarina Oliveira; de História, Newton Cabral; de Letras, Haidée Camelo; e Soraia Nunes, presidente do Instituto Nacional de Mediação e Arbitragem (Inama).
A professora Catarina Oliveira fez uma breve explanação para os estudantes que escolheram as atividades do curso de Direito: “É uma alegria enorme tê-los aqui conosco. Eu não tive a oportunidade de presenciar um curso antes mesmo de começar, e hoje, com o Católica In, vocês podem tirar dúvidas e conhecer melhor o que vão escolher para o futuro”, ressaltou Catarina.
O curso de Direito proporcionou uma atividade prática, o Júri Simulado, que aconteceu no Núcleo de Práticas Jurídicas da Unicap, a Astepi. Os alunos do ensino médio puderam conferir de perto como é realizado todo um processo jurídico.
A apresentação da Astepi, e do caso que seria julgado, foi feita pela professora Alice Neves Costa, que explicou o que ia acontecer no Júri Simulado, composto pela juíza e professora da Unicap, Fernanda Moura; José Durval Lins, delegado e professor de Direito da Católica, mas no caso fez o papel do promotor; e Alexandre Nunes, advogado e professor da instituição. O réu foi representado pelo estudante de Direito Ari Agripino da Cunha. Os jurados foram compostos pelos estudantes da plateia, previamente selecionados pela juíza.
Antes de começar, a juíza Fernanda Moura explicou para os presentes que aquilo era uma simulação de um julgamento e explicou que “os jurados são compostos de ‘juízes leigos’, ou seja, eles não precisam ser formados em Direito para poderem estar ocupando esses lugares. Antes de começar o julgamento, a juíza fez a leitura do mesmo, interrogou e entrevistou o réu e, após isso, o promotor de justiça fez a acusação e, logo depois, o advogado defendeu o réu. Procedimento comum em um júri.
O caso: Heraldo Bernardino Soares, vulgo “Peto” e José Severino de Oliveira Júnior, conhecido por “Júnior do Amor” no dia 23/05/2005, por volta das 03h00 usando uma arma de fogo efetuaram disparos contra Ricardo Meireles do Nascimento, vulgo “Cado”, ocasionando-lhe a morte. O motivo do crime, segundo as investigações, consistiu no fato de ter a vítima ameaçado o primeiro denunciado pelo fato de ter este mantido relações extraconjugais com sua namorada, bem como a existência de um débito pela compra de maconha ao segundo denunciado, “Júnior do Amor”.
Ao final do júri, o réu foi absolvido com quatro votos a favor e três contra. Os estudantes contaram o que acharam da oportunidade: “Achei ótima, pois assim, nós pudemos ter experiências verdadeiras. Foi tudo muito real. Eu nunca tinha visto um júri. Tive a visão do que realmente é e o que faz um advogado, um promotor e um juiz”, destaca a estudante do Colégio Padre Nércio Rodrigues, Saymara Suzane da Silva, de 16 anos.
“Eu adorei! Foi perfeito. Vi que é isso que quero para minha vida. A Unicap está de parabéns! Evento superorganizado, proporcionando para nós estudantes do ensino médio uma oportunidade muito válida para nosso futuro,” elogiou a estudante de 18 anos, Luana Peixoto, do Colégio Agnes.
Já a estudante Milka Cavalcanti de Paula, de 17 anos, também aluna do Agnes, conta que participou do evento outros dias: “Eu vim em dois dias. No de Fisioterapia e hoje. Foi tudo bastante organizado e os profissionais sempre respondem nossas perguntas da melhor maneira possível. Em nenhum momento deixaram de responder alguma dúvida.”
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